quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Átomo


Em 1908, realizando experiências de bombardeio de lâminas de ouro com partículas alfa (partículas de carga positiva, liberadas por elementos radioactivos), Rutherford fez uma importante constatação: a grande maioria das partículas atravessava directamente a lâmina, algumas sofriam pequenos desvios e outras, em número muito pequeno (uma em cem mil), sofriam grandes desvios em sentido contrário.
A partir dessas observações, Rutherford chegou às seguintes conclusões:
No átomo existem espaços vazios; a maioria das partículas o atravessava sem sofrer nenhum desvio.
No centro do átomo existe um núcleo muito pequeno e denso; algumas partículas alfa colidiam com esse núcleo e voltavam, sem atravessar a lâmina.
O núcleo tem carga eléctrica positiva; as partículas alfa que passavam perto dele eram repelidas e, por isso, sofriam desvio em sua trajectória.
Pelo modelo atómico de Rutherford, o átomo é constituído por um núcleo central, dotado de cargas eléctricas positivas (protões), envolvido por uma nuvem de cargas eléctricas negativas (eléctrões).
Rutherford demonstrou, ainda, que praticamente toda a massa do átomo fica concentrada na pequena região do núcleo.
Dois anos depois de Rutherford ter criado o seu modelo, o cientista dinamarquês
Niels Bohr o completou, criando o que hoje é chamado modelo planetário. Para Bohr, os eléctrões giravam em órbitas circulares, ao redor do núcleo. Depois desses, novos estudos foram feitos e novos modelos atómicos foram criados. O modelo que representa o átomo como tendo uma parte central chamado núcleo, contendo protões e neutrões, serve para explicar um grande número de observações sobre os materiais.

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